Quando ainda menino, deu-me a vida uma sina e colocou-a em meu destino; escrever seria a minha meta e eu matutava sem saber sobre o que. Foi quando me veio a feliz ideia de relatar justamente sobre a minha falta de assunto, dai passei a escrever muito, muito, muito porque quanto mais eu escrevia, mais assunto me faltava. A princípio era “poeta”, mas porque meu Deus? Foram tantos relatos que fiz em verso e prosa, fiz de tudo. Vivia a pesquisar e ainda hoje estudo e finalmente descobri que a poesia é um gênero da Literatura, então com louvor libertei a criatura, antes poeta, para encarnar o escritor. Agora precisava de um nome, aliás um pseudônimo que fosse a minha cara, rebusquei muito e pus de início, meu sobrenome. Fiasco! E lá aquilo era nome? Um dia porém, após ter assistido a um filme maravilhoso, destes que envolvem e seduz, apaixonei-me por um personagem, foi assim que pesquisando, iniciei a minha viagem para saber mais sobre ele.
Cada leitura encantava-me mais. A estória era linda, lendária e muito romântica, assim do jeitinho que gosto. Mergulhei nos livros, assisti filmes, pesquisei e decidi; Iria criar meu pseudônimo inspirado ali, naquele personagem. O homem era sensacional, mestres na arte da sedução, exímio esgrimista e um romã
ântico natural. Vivia a seduzir mulheres sem importar-se com seu estado civil, assim conseguiu inimigos mortais, tornou-se perseguido, amado e odiado. Deitou-se com plebeias, princesas e rainhas, teve todas as mulheres que lhe cruzaram o caminho. Algumas chegavam a sonhar, delirando e ansiando sua chegada. Assim, desta paixão nasceu Tony Casanova, escritor brasileiro, nascido em Salvador, na Bahia, mas apaixonado pelo Estado de Sergipe e sua linda capital Aracaju.
Apesar da inspiração em Giácomo Casanova, um bom vivant de sua época, a vida de escritor não me rende aventuras, pelo contrário já enfrentei percalços, desventuras que nem vale a pena dissertar aqui, mas a felicidade é maior que todos os problemas. Afinal não é um simples dilema que abate um escritor. Para mim todo dilema vira tema de escritas e toda aventura é real, ainda que possa parecer lúdica. Ser escritor é não tripudiar da sorte, mas aliar vida e morte e extrair temas que um dia serão crônicas, poesias ou poemas, não importa, assim é a vida de quem dorme com a caneta na memória e tem sempre uma nova estória para contar no outro dia.
Texto do Escritor Brasileiro Tony Casanova. Direitos Autorais Reservados. Proibida a cópia, reprodução em qualquer meio ou divulgação de qualquer espécie, do todo ou parte dele, sem autorização expressa do autor sob pena de infração ás Leis Brasileiras de Direitos Autorais.
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*Divulgação e Reprodução autorizada para Revista Biografia – Escritor Daufen Bach.